A Agência de Desenvolvimento Regional Integrado da Arquidiocese de Belo Horizonte e o Governo de Minas Gerais vão mapear as bacias hidrográficas que estão perto do Monumento Natural Serra da Piedade, importante patrimônio ambiental, histórico e cultural da Região Metropolitana de Belo Horizonte (RMBH). Por meio do trabalho conjunto, que tem a Secretaria de Estado de Meio Ambiente e Desenvolvimento Sustentável (Semad) como um dos parceiros, será feito o Zoneamento Ambiental Produtivo (ZAP) das bacias. O estudo vai resultar em uma base de dados de acesso público, com informações relevantes para a gestão territorial das sub-bacias do entorno do monumento.
A parceria é fruto de um acordo de cooperação técnica recém-firmado entre a Semad, a Secretaria de Estado de Agricultura, Pecuária e Abastecimento (Seapa), a Empresa de Assistência Técnica e Extensão Rural do Estado de Minas Gerais (Emater) e a Agência de Desenvolvimento Integrado (Aderi) da Arquidiocese, que reúne professores e pesquisadores da PUC Minas.
As informações da base de dados a ser construída serão de extrema importância para a tomada de decisão e fomento de diretrizes ambientais na região. O ZAP realiza levantamentos como a disponibilidade hídrica superficial, o uso e ocupação do solo e a caracterização de unidades de paisagem, de forma a possibilitar o cruzamento de dados relevantes para gestão da bacia hidrográfica ou de um conjunto de bacias.
O estudo vai abranger uma área de aproximadamente 40 mil hectares e servirá de subsídio para a elaboração do Plano de Manejo do Monumento Natural da Serra da Piedade e para o futuro Plano de Desenvolvimento de Base Conservacionista e Cultural da mesma serra.
Servidores dos órgãos estaduais e técnicos da Aderi têm previsão de realizar o estudo em um período de seis meses. Após a conclusão dos trabalhos, uma base geoespacial e um relatório serão apresentados.