Santuário Arquidiocesano

Ermida da Padroeira de Minas - Basílica da Piedade

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AVG ameaça funcionários do Santuário Basílica Nossa Senhora da Piedade

A reitoria do Santuário Basílica Nossa Senhora da Piedade – Padroeira de Minas Gerais – manifesta perplexidade e indignação ante a hostil e agressiva atitude do Grupo AVG que, por meio de seus colaboradores, ameaçou funcionários do Santuário na manhã desta quinta-feira, 12 de novembro. Contesta veementemente a postura de um veículo de comunicação da cidade de Caeté que, de forma antiética, não se deu ao trabalho de fazer uma correta apuração dos acontecimentos e publicou inverdades em defesa da mineradora.

Respeitando sempre os caeteenses, os peregrinos e todo povo mineiro, esclarecemos: pesados caminhões da AVG estão transitando pelo território do Santuário Basílica Nossa Senhora da Piedade, área que pertence à Igreja – um grave risco para peregrinos e colaboradores do Santuário. Esse fluxo de caminhões é intenso – mais de 400 viagens por dia. Exatamente para preservar a vida das pessoas, o Santuário Basílica Nossa Senhora da Piedade notificou, judicialmente, a AVG, para que não utilizasse mais o seu território para o fluxo de caminhões. Na notificação, o Santuário concedeu prazo de 120 dias para a mineradora se organizar e não mais ocupar o território que é da Igreja, a serviço da evangelização e do cuidado com a natureza. Importante dizer: a mineradora tem outra rota para o tráfego de caminhões, a chamada saída oeste, que poderia ser utilizada. Porém, a AVG insiste em ocupar o território do Santuário, trazendo riscos para os fiéis e também para o complexo paisagístico da Casa da Padroeira de Minas Gerais.

Com o término do prazo de 120 dias concedido à mineradora, nesta quinta-feira, 12 de novembro, o Santuário fechou a sua portaria 2. De modo criminoso, funcionários da mineradora ameaçaram os colaboradores do Santuário. Diante dos fatos, a reitoria do Santuário Basílica Nossa Senhora da Piedade, com a orientação de sua equipe jurídica, solicitou a presença da Polícia Militar e registrou Boletim de Ocorrência. Se a mineradora insistir em, desrespeitosamente, ocupar o território do Santuário sem autorização, o Poder Judiciário será acionado. Discordâncias não são resolvidas com ameaças ou violências. O caminho é o irrestrito respeito às leis.



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